Os traumas de face podem ser divididos basicamente em fraturas de face, em que os ossos da face são acometidos; e ferimentos de partes moles, em que não há envolvimento de tecido ósseo. As fraturas mais freqüentes na face são as fraturas dos ossos nasais e de mandíbula, seguidas pelas fraturas de órbita (osso que envolve os olhos).
Nos casos de fratura nasal com dificuldade respiratória ou com mudança estética do nariz (nariz torto ou afundado), está indicada cirurgia com relativa urgência para reposicionar os ossos nasais.
Nos casos de fratura de mandíbula em que há dificuldade para abertura da boca, dor ao mastigar ou deformidades ósseas aparentes, deve-se realizar cirurgia para redução e fixação da fratura.
Nas fraturas de órbita, pode haver alterações visuais, deformidades ósseas aparentes e dificuldades à movimentação dos olhos e abertura da boca. Nestes casos, deve-se realizar cirurgia para redução e fixação da fratura.
Os ferimentos de partes moles da face são mais comuns nos lábios, orelhas, mento (queixo) e sobrancelhas, podendo acometer, entretanto, qualquer região da face. São causados por quedas, acidentes profissionais e por mordidas de animais, principalmente de cachorros.
A atuação do cirurgião plástico nesses casos é de suma importância. O diagnóstico preciso e o reposicionamento adequado das estruturas da face é vital para o restabelecimento das funções e estética da região.
O tratamento das mesmas tem como objetivo restabelecer a função e a estética da face, e deve ser feito o mais ápido possível para se evitar sequelas graves que ficam para o resto da vida.